segunda-feira, 13 de março de 2017

O Dia em Que Assisti: Logan




Fala ai meus heróis e heroínas, tudo bem com vocês? Matéria nova no blog e hoje falando sobre o mais novo filme da saga X-Men e (infelizmente) que traz a última aparição de Hugh Jackman na pele de Wolverine, estamos falando dele: Logan.


Logan se passa em um futuro completamente distópico (de novo!), mais precisamente no ano de 2029. Após anos de lutas e sacrifícios, Wolverine se encontra em uma vida pacata porém muito difícil, onde ele precisa lidar com seus problemas pessoais e com um professor Xavier completamente destruído pelo tempo. O problema é que, quando se fala de Wolverine sempre existirá mais um sacrifício, nesse caso ele precisará dar tudo de si para completar sua última missão e proteger alguém que tem muitas coisas em comum com ele.

Se você está pensando em ir no cinema pra assistir um filme convencional da franquia dos X-Men, já te aviso de ante mão: Não é nada parecido com os últimos. Logan nos traz um uma pegada completamente diferente, ele está mais puxado para um drama do que um filme de herói onde temos aqueles momentos de ação, risadas, tensão e um final feliz. O filme já começa de um forma pesada, mostrando um Wolverine decadente, acabado e destruído pelo tempo, já não estamos mais lidando com um Logan que se curava rapidamente, que lutava com toda a ferocidade de um herói e que se importava com tudo e com todos, mas estamos falando de alguém que já está no final de sua vida, que já não consegue lutar ou se curar e só consegue tirar duas garras e meia de sua mão. Porém, todo o clima da história gira em torno de grandes tragédias, não somente para o nosso herói, mas para toda a raça mutante que está completamente extinta (mais uma vez), assim como os próprios X-Men. Mas calma meus heróis e heroínas! Não estou dizendo que o filme é triste e que você vai chorar do inicio ao fim (provavelmente vai!), ele possui seus momentos alegres e momentos onde podemos rir (afinal não da pra ser completamente triste), mas por se tratar de uma história que mostra um mundo onde tudo parece perdido, essa felicidade é rapidamente quebrada por alguma coisa. 

Outro lado positivo do filme é a brutalidade e a selvageria presente nas cenas de ação. Estávamos acostumados com filmes leves onde Logan lutava contra os caras maus, mas não tinha aquela coisa pesada com muito sangue e perda de membros que é algo comum do nosso querido carcaju, mas o terceiro filme do herói veio para mudar isso. Suas cenas de ação são muito boas e muito bem executadas, com direito a garras na cabeça, perda de braço, tripas pra fora e sangue, muito sangue. Não digo que isso é só por parte do herói, mas Laura consegue acrescentar muito em suas cenas de luta. Logo, isso torna o filme algo muito próximo das HQ's do baixinho (que no filme é alto pra caramba, mas enfim!).

Agora tá na hora de falar sobre o Wolverine em si e de o quão monstruosa foi a interpretação de Hugh Jackman em seu último filme na pele do nosso querido herói. A dezessete anos vemos Jackman interpretar o carcaju, no inicio o carinha não foi bem aceito por toda a questão de ser australiano e não ser um ator conhecido e renomado, mas ele conquistou nossos corações por nos dar um Wolverine digno de ser lembrado. Nos filmes da franquia, o ator não decepcionou, sempre víamos nos olhos e nas expressões de Hugh toda a ferocidade de Wolverine, mas não só isso, o jeito marrento e despretensioso do herói estavam sempre presentes. Mas em Logan, Hugh Jackman leva sua interpretação a outro nível! eles está mais feroz, mais brutal e mais acabado e o ator passa isso com tanta fidelidade, que você fica até chocada e muitas vezes triste por ver algumas cenas onde Logan se ferra bonito. Os fãs nunca reclamaram da interpretação de Jackman, pelo contrário, sempre aplaudiram de pé, mas no fundo sempre quiseram um Wolverine mais parecidos com o dos quadrinhos... E NÓS CONSEGUIMOS! Nesse filme ele está brutal, sanguinário, sempre apela para o álcool e seus charutos e que fala muito, mas muito palavrão! É até engraçado pois não estávamos acostumados com isso, mas sim galera o filme contém palavrões tanto na versão legendada quanto na dublada (agradeçam ao Deadpool por isso). A caracterização é algo muito sensacional no personagem, os traços da idade avançada de Logan e todas as suas marcas são muito reais e que nos faz pensar que o próprio Hugh Jackman está velho, nos filmes anteriores vimos um Logan completamente bombado e musculoso, mas nesse filme ele esta mais acabado e sem aquele excesso de músculos, o que lembra o corpo de um idoso que na juventude foi um bodybuilder, tipo o Arnold Schwarzenegger. Não dá pra negar que de todas as interpretações de Hugh Jackman essa sem duvida nenhuma é a mais sensacional, com certeza o ator vai deixar saudade.

Muitos gostaram da personagem Eleven de Stranger Things, mas espere até conhecer a X-23. Laura Kinney (ou simplesmente Laura no filme) é uma personagem extremamente importante na mitologia dos X-Men e do Wolverine, ela foi criada para a animação X-Men Evolution, mas logo ganhou uma legião de fãs e foi parar nos quadrinhos. X-23 na verdade é um clone do Wolverine, que surge para ser aquilo que ele não se tornou: a arma perfeita. Porém, ela acabou conhecendo Logan e os X-Men e se tornou um membro fundamental da equipe. Durante muito tempo achávamos que não seria possível vermos a personagem na telonas, mas no último filme do carcaju ela apareceu e roubou a cena. Existem muitas semelhanças entre El (interpretada por Millie Bobby Brown) e Laura, em boa parte do filme a personagem não fala, somente usa suas expressões (assim como Eleven em Stranger Things), logo a responsabilidade recaia em sua interpretação que foi sensacional! Suas expressões de seriedade, raiva e tristeza são algo de se aplaudir de pé, sem contar as cenas de luta onde vemos a mini-versão do Wolverine, brutal e sanguinária, tudo isso por mérito da atriz Dafne Keen. Outro ponto chave é a relação de Laura e Logan, os dois por serem parecidos não conseguem se dar bem e muito disso por conta do próprio Wolverine, que não se esforça nem um pouco para entender a menina, mas conforme o tempo passa os dois começam a se entender. A interação de Dafne e Jackman é muito incrível, é como se eles estivessem trabalhando juntos a muito tempo, cada conversa e cada momento entre os dois é algo que mexe com o expectador, muitas vezes nos deixando a ponto de chorar (se você gostava da interação Xavier e Magneto, espera até ver X-23 e Wolverine juntos em cena). Em resumo, Dafne Keen nasceu para interpretar Laura, espero que os produtores sejam inteligentes em usar a personagem em filmes futuros da franquia e não coloca-la na gaveta, caso a personagem volte a aparecer já sabemos que o legado de Wolverine está e boas mãos.

Não só Wolverine e X-23 são excelentes personagens que compõe a trama, mas existem outros, um deles é nosso querido Professor X. Charles Xavier é um personagem muito importante na história, mesmo passando por diversos problemas mentais e completamente destrutivos em relação ao seus poderes, Xavier ainda é um grande mentor para Logan sempre o encorajando a fazer o certo e tentando trazer o melhor do mutante para fora, especialmente em relação a Laura. Assim como Hugh Jackman, Patrick Stweart está dando adeus a seu papel do Professor X, mas mesmo em sua última aparição o ator dá um show no papel do mentor dos X-Men. Por ser um Charles mais velho e cheio de problemas mentais que estão afetando seus poderes, o Professor já não é mais aquela pessoa calma e conselheira que costumávamos ver nos filmes anteriores dos mutantes, ele se tornou alguém mais duro, amargo e que sempre esta brigando com Logan sejam pelas coisas mais bestas, mesmo possuindo um pouco daquele lado otimista e conselheiro, outro ponto notável é que grande parte do lado cômico da história se da graças ao professor com toda sua ironia e sarcasmo.
Os vilões do filme conseguem até agradar (mais do que Apocalipse), mesmo parecendo que eles estão meio desfocados e que não apresentam alguma ameaça. Os Carniceiros são aqueles típicos vilões que são chatos e cruéis, que não desistem de seus objetivos e que sempre acabam destruindo a felicidade de nossos heróis, dando uma enfatizado maior no líder de grupo, Donald Pierce, que se mostra  o pior de todos, sendo o mais cruel e brutal. Além do grupo, existe o cientista responsável por toda treta que ronda X-23, o doutor Zander Rice. Toda a história que gira em torno de Rice e Laura, foi extraída diretamente das HQ's, logo, isso torna as coisas mais interessantes, mas a obsessão de Zander não é só pela pequena mutante, mas por Wolverine também.

Mesmo sendo uma filme solo do Wolverine, ele não deixa de lado os X-Men, que são lembrados em boa parte da história. Depois de toda a treta vista em Dias de Um Futuro Esquecido, parece que a equipe e a raça mutante conseguiram se consolidar no mundo e foram aceitos por quase toda humanidade. Em Logan, vemos que a equipe se tornou um fenômeno e foram considerados heróis, e até mesmo se tornaram personagens de quadrinhos. Porém, mesmo com tudo isso os mutantes foram extintos, assim como os próprios X-Men.  

O filme homenageia toda a trajetória de Hugh Jackman na pele de Wolverine trazendo diversas referencias de filmes anteriores. Em vários momentos vemos alguns elementos importantes da franquia e da história do herói, como a espada que Logan recebe de Yukio em Wolverine Imortal, o momento que Charles diz que Logan chegou como um animal que lutava em gaiolas, fazendo uma clara referencia a o primeiro filme dos X-Men e claro várias outras, dando nos expectadores aquela sensação de nostalgia.

Talvez o único ponto negativo, mas nada muito extremo, foi o fato de como certas coisas que ficam muito espalhadas e soltas no ar. O filme não explica com precisão certos acontecimentos, como o que realmente aconteceu com os X-Men ou o que está acontecendo com Logan. De fato explica, mas fica muito no ar e você precisa estar muito atento aos detalhes para entender o que está acontecendo, podemos dizer que fica "subentendido" e essas coisas não combinam muito com filmes de super heróis, afinal precisamos entender com precisão o que realmente está se passando na história.

Infelizmente tudo tem um fim e esse fim chegou para a trajetória de Hugh Jackman na pele do nosso querido Wolverine. A dezessete anos vemos ele interpretar o herói, acompanhamos seu crescimento como ator e personagem, mesmo que alguns filmes não agradassem os fãs, incluindo o próprio X-Men Origens: Wolverine. Não podíamos dizer que era culpa de Jackman, afinal o cara mitou em toda franquia, recebendo grande destaque nos filmes e fazendo aparições breves em outros, como X-Men: Primeira Classe e X-Men: Apocalipse, tudo isso mérito de sua grande atuação. É triste se despedir desse personagem e de Hugh, o cara foi ao único a interpretar Logan, mas sabemos que nem tudo dura para sempre, nem mesmo nossos heróis, acredito que se um dia a Fox ou até mesmo a Marvel resolveram fazer novos filmes do carcaju será difícil nos adaptarmos a um outro ator no papel. O que nos resta é dizer: "Obrigado por tudo chara!"

Bom meus heróis e heroínas, em suma o filme Logan é com certeza o melhor filme solo do herói e o melhor da franquia X-Men, por retratar com muita fidelidade um personagem, por toda a questão de enredo e execução de cenas e vale muito apena ser assistido. Espero que vocês tenham gostado dessa matéria, não deixe de comentar e curtir blog, e ajuda na divulgação para dar aquele força pra gente, ok? Valeuuuuuuuuuuu. 

sexta-feira, 3 de março de 2017

Bastardos de Westeros




"Um garoto bastardo sem nada a acrescentar!" 


E ai pessoa, tudo bom com vocês? Matéria nova e hoje falando do que? De Game of Thrones. Decidi abordar um assunto que confunde muito as pessoas devido as leis de Westeros criadas por George R.R Martin, estou falando dos bastardos. Mas afinal, o que são? De onde vem? Podem ser donos de alguma coisa ou não? Hoje no Tudo Sobre o Trono.


Definição: De forma simples e direta, bastardos são basicamente filhos nascidos fora  do casamento, é isso valeu acabou matéria, MENTIRAAAAAAAAAAAA. A bastardia é algo até que comum em Westeros (não só em Westeros ta galera, só pra deixar claro!), mas o estigma de um bastardo não é algo muito bom, pois aos olhos da sociedade eles tem uma forte tendência a serem astutos, mentirosos, trapaceiros e possuírem desejos negativos, por serem frutos da "luxuria e da enganação dos homens". Esse preconceito leva a população muitas vezes a rejeitar e evitar essas pessoas, um grande exemplo que vemos tanto nos livros quanto na série é Jon Snow, o bastardo de Winterfell, que sempre foi rejeitado por Catelyn Stark, a mulher de seu pai Eddard Stark, e o apelido que recebeu quando chegou em Castelo Negro, "Lorde Snow", uma sátira por ser um bastardo criado entre nobres. Porém, muitos bastardos ao longo da história de Westeros mostraram ter a pré disposição a subirem na vida e se desenvolverem mais rápido que os filhos legítimos dos senhores, sendo nomeado cavaleiros ou assumindo grandes postos nas ordens que fazem parte, como a Patrulha da Noite ou sendo um meistre na Cidadela, sendo até mesmo lembrados pela história.


Nome: Por não poderem usar os nomes da casa cujo o pai pertence, os bastardos recebem nomes segundo a regiões que nascem. No norte eles são chamados de Snow, nas terras da coroa são chamados de Waters, nas Terras Fluviais Rivers, nas Terras da Tempestade seu nome é Storm, no Vale de Arryn são os Stone, nas Terras Ocidentas são chamados de Hill, nas Ilhas de Ferro seu nome é Pyke, na Campina são os Flowers e em Dorne são os Sand. 













Direitos: Em suma um bastardo tem poucos direitos sobre qualquer coisa de seu pai, sendo que, enquanto o lorde tiver filhos legítimos o bastardo não poderá herdar nada. Porém, existem exceções, por exemplo: Caso o lorde não tiver filhos ou nenhum parente próximo que possa herdar seus títulos e terras, o bastardo pode ser considerado um possível herdeiro, um caso visto na série foi o de Ramsay Snow, que era o único filho de Roose Bolton, Lorde de Forte do Pavor. Roose não possuía filhos legítimos e Ramsay era seu único filho, porém era bastardo, o lorde de Forte do Pavor e atual Guardião do Norte poderia muito bem nomear seu filho como seu herdeiro, mas não seria algo muito bem aceito por seus suseranos (ainda mais depois da traição de Roose), então ele decidiu legitimar seu filho que passou de Snow para Bolton e se tornou seu herdeiro, o que nos faz entrar no seguinte tópico.


Reconhecimento e Legitimação: O que muitas pessoas confundem é que quando um bastardo nasce ele automaticamente recebe o sobrenome da região em que nasce. Na verdade existe algo que se chama "reconhecimento", isso acontece quando o pai reconhece seu filho e o assume abertamente á outros lordes como foi o caso de Jon, Ramsay e as filhas de Oberyn Martell, caso o lorde não reconheça o filho ele não recebera um sobrenome e ficará apenas com seu primeiro nome, como foi o caso de Gendry, o filho bastardo de Robert Baratheon. Outro ponto que coloco aqui é, caso o lorde reconheça seu bastardo ele não precisa necessariamente traze-lo para morar com ele e sua família, existe um caso nos livros de um outro filho ilegitimo do Rei Robert: Edric Storm. O garoto foi reconhecido por seu pai, mas não foi morar em Porto Real com ele e permaneceu em Ponta Tempestade. Para o filho ilegitimo receber o sobrenome do pai ele precisa ser "legitimado", a legitimação acontece através de um decreto real assinado pelo rei, assim dando ao bastardo o sobrenome do pai e dando a ele diretos sobre os títulos e terras do mesmo, mas (porque sempre tem um mas para os bastardos) os filhos legítimos sempre terão maior reivindicação de herança. Na série e nos livros Ramsay passou de Snow para Bolton após ser legitimado por Tommen Bartheon e é o atual herdeiro de Roose Bolton.


Simbolo da Casa: Outra parte das proibição para os bastardos é não poder usar as cores ou simbolo da casa de seu pai. Se repararmos tanto nos livros quanto na série, Jon ou Ramsay nunca ostentam nenhum simbolo da casa de seus pais, o lobo prata dos Stark's e o homem esfolado dos Bolton's. Porém, acabam criando símbolos para eles, geralmente são os mesmos da casa de seu pai, mas com uma modificação que indique sua bastardia. Um exemplo é a o simbolo da Casa Blackfyre que é uma ramificação da Casa Targaryen criada pelo bastardo do rei Aegon IV, Daemon Blackfyre, seu simbolo é a inversão das cores Targaryen, um dragão vermelho no fundo negro, enquanto as cores de Daemon são um dragão negro em um fundo vermelho. Aego Rivers (outro filho bastardo do rei Aegon IV) misturou o simbolo da casa de seu pai e de sua mãe, a senhora Barba Bracken, e criou seu próprio simbolo.   



Dorne: Em Dorne a relação com os bastardos é um pouco diferente das outras seis regiões de Westeros. Os Sand's são mais bem acolhidos em sua região, Oberyn Martell, príncipe de Lançasolar, tenho relacionamento com uma bastarda, Ellaria Sand, além de ter oito filhas bastardas (na série são apenas três) cada uma delas nascida de uma mulher diferente e todas reconhecidas por ele. Suas filhas tem uma boa relação com os filhos de seu irmão, Doran Martell, e sempre são muito bem recebidas na corte e amadas pelo povo de Dorne. o príncipe de Lançasolar até mesmo envia uma das filhas de seu irmão Nymeria Sand, para ocupar o lugar de Dorne no pequeno conselho do rei Tommen. Porém, por mais que exista esse acolhimento, os bastardos não são igualados aos filhos legítimos de seu senhor, um exemplo dos livros foi quando Daemon Sand filho de Ryon Allyrion pediu a mão de Aryanne Martell, filha de Doran, em casamento e que acabou sendo negada pelo príncipe de Lançasolar.


Casa Blackfyre: Os Pretende Blackfyres são um grande exemplo do que pode acontecer quando um bastardo é legitimado. Durante o reinado de Aegon IV, O Indigno, ele reconheceu e legitimou seu filho bastardo, Daemon. Pelas leis de Westeros, ele deveria receber o sobrenome "Waters" pois nasceu nas Terras da Coroa, mas após receber a espada Blackfyre, decidiu adotar o mesmo nome para si e passou a se chamar Daemon Blackfyre. Ele inverteu o brasão da Casa Targaryen e eles se tornam uma ramificação da casa real. Os Blackfyre duraram cinco gerações, mas foram extintos durante o reinado de Jeahearys II na Guerra dos Reis das Nove Moedas




Jon Snow: ATENÇÃO O TÓPICO A SEGUIR CONTEM SPOILERS DA SEXTA TEMPORADA, CASO VOCÊ AINDA NÃO TENHA VISTO, NÃO LEIA ESSA PARTE!

Um dos bastardos mais amados dos livros e da série com certeza é Jon Snow. Quando tudo começou, ele nos foi apresentado como o bastardo de Eddard Stark, o senhor de Winterfell e Guardião do Norte, mas ele nunca falava sobre o assunto, a única coisa que dizia era que o nome da mãe de seu bastardo era Wylla, uma prostituta que conheceu durante a Rebelião de Robert. Mas os fãs criaram uma famosa teoria que dizia que Jon não era filho de Ned, mas sim de uma outra Stark e de um Targaryen, que ele poderia ser filho de Lyanna, irmã de Ned, e Rhaegar Targaryen (eu não vou falar sobre a teoria hoje, mas um dia com mais calma falo sobre ela). Mas porque criei esse tópico, no cânone da série (veja que estou falando da série, não dos livros) foi comprovado que Jon Snow é sim filho de Rhaegar e Lyanna, mas a pergunta que não quer calar e que vem confundindo os fãs é: Sendo filho de dois nobres, isso tira a bastardia de Jon? A resposta é simples pessoal: NÃO. Por mais que possua sangue Stark e Targaryen, Jon continua sendo um bastardo, pelo simples fato de ter nascido fora de um casamento, seu pai era casado com Ellia Martell e Lyanna Stark estava prometida a Robert Baratheon, logo, pelas leis de Westeros ele seria fruto de uma traição de seus pais a seus prometidos e o que faz dele um bastardo, mesmo com sangue de duas grandes casas. Uma possibilidade que o tornaria um filho legitimo seria se Rhaegar e Lyanna tivessem se casado em segredo em Dorne, assim Jon Snow poderia receber o nome Taragaryen, oficializando ele como filho legitimo do príncipe Rhaegar Targaryen e da senhora Lyanna Stark.


Bom pessoal, é isso ai! Espero que vocês tenham gostado dessa matéria, não deixe de curtir o blog, dar aquela olhada nas matérias mais antigas e divulgar para os amiguinhos, ok? Valeuuuuuuuuuuuuuuu.