terça-feira, 16 de maio de 2017

O Dia em Que Eu Assisti Guardiões da Galáxia Vol. 2



"Não é um filme sobre uma equipe de heróis, mas de uma família"

Fala ai meus heróis e heroínas, tudo bem com vocês? Matéria nova no blog e hoje vamos falar do mais novo filme do Universo Cinematográfico Marvel, Guardiões da Galáxia Vol. 2. 

Depois de um sucesso arrebatador com o primeiro filme, obviamente, a continuação da trama dos desequilibrados mais amados da galáxia não poderia ser diferente. Guardiões retoma todos os elementos do primeiro filme: ação, diversão, emoção e aquele show de luzes resplandecentes no espaço. Porém, no Vol. 2 temos mais cenas cômicas e muito mais cenas emocionantes, que trazem aqueles sentimentos fraternais, mostrando o verdadeiro significado do que é uma família.
Finalmente a nossa equipe de desajustados é consolidada no Universo Marvel, os Guardiões estão em um momento de melhor aceitação tanto para eles mesmos, quanto para todo o universo em geral e isso fica nítido pela interação do grupo que está bem diferente do primeiro filme. Nossos heróis criaram laços mais fortes entre eles, é possível notar que alguns possuem relações bem interessantes, como Drax e Quill que parecem ser aqueles melhores amigos bem sinceros que não escolhem palavras para falarem um com o outro e que sempre estão unidos nos momentos mais ridículos e patéticos possíveis. Por mais que sejam grandes amigos, nossos heróis nem sempre se dão tão bem, muitas das brigas se devem aos egos de Peter e Rocky que estão sempre disputando para ver quem é o melhor, mas existe o ponto de equilíbrio e de união do grupo que é depositado pela fofura e doçura do Baby Groot.
Guardiões da Galáxia Vol. 2 toma uma rumo bem diferente de seu antecessor, enquanto o primeiro serviu como introdução de nossos personagens e de todos elementos espaciais da Marvel como os Kree e a Tropa Nova. O segundo filme também traz novos elementos espaciais, mas seu foco é se aprofundar em suas histórias. Como não tivemos filmes solos do personagens ficaria difícil colocar tudo sobre a vida de cada um no primeiro filme, logo, a jogada mais fácil seria deixar histórias para serem contadas depois, e acreditem meus heróis e heroínas, deu muito certo. Muitas perguntas ficaram sem respostas no primeiro filme como: O que aconteceu com Rocket Raccoon? Porque Nebula odeia Gamora? Quem é o pai de Quill? Todas essas perguntas são respondidas de forma sutil como no caso de Rocket que teve sua história revelada, além de mostrar o porque dele ser tão arrogante e egoísta. No caso de Nebula e Gamora é interessante ver como James Gunn trabalha a relação das irmãs, colocando que no fundo nunca foi a inveja que moveu a azulona a odiar sua irmã, mas sim a vontade de ter uma irmã ao seu lado enquanto era maltratada por seu pai, Thanos.
Peter Quill, o Senhor das Estrelas, também tem sua história aprofundada no Vol. 2. Ele finalmente se encontra com seu passado e descobre tudo o que aconteceu desde a morte de sua mãe. Em Guardiões da Galáxia descobrimos que havia algo de especial em Quill quando ele conseguiu segurar a Joia do Poder em suas mãos, ali descobrimos que ele era um hibrido entre uma humana e um alienígena, deixando uma pergunta no ar era: quem era o pai do Senhor das Estrelas. Agora em Guardiões da Galáxia Vol. 2 descobrimos que o pai de Peter era Ego, o Planeta Vivo, fazendo dele meio humano e meio Celestial.
Aproveitando a deixa vamos falar um pouco de Ego, o cara na verdade é um dos Celestiais, que em sua forma cerebral foi aprendendo a manipular a matéria e ao longo de milênios criou a forma de um planeta. Após sua criação, Ego viajou em planetas com um corpo humano até chegar a Terra e conhecer a mãe de Peter, Meredith Quill. Em diversos pontos, Peter e Ego são semelhantes como o gosto pela música e o modo de agir, o que torna bonita a relação entre os dois, até descobrirmos as reais intenções do pai do Senhor das Estrelas.
Além de inserir o pai de líder dos Guardiões da Galáxia, o filme traz a alienígena Mantis. Ela aparece como a companheira de Ego e o único ser que vive no planeta com ele, porém, sua relação não é focada entre ela e seu mestre, mas sim com Drax. Os dois são a dupla cômica da trama, mas a pequena alienígena serve como um ponto de afeto na vida do brutamontes da equipe. Em Guardiões da Galáxia descobrimos que após a perda de sua família, Drax se tornou uma pessoa bruta e vingativa. Porém o jeito desengonçado, tímido e ingenuo da alienígena acaba conquistando o Destruidor, criando entre os dois uma relação amigável e ao mesmo tempo sincera e engraçada.
Talvez a maior dificuldade de um filme de equipe seja dar importância a todos personagens de uma forma justa, mas em Guardiões da Galáxia Vol. 2 cada personagem está muito bem colocado. Os personagens recebem seus momentos individuais, assim como momentos em duplas e em equipe. É difícil dizer que algum personagem está fora de foco, pois até mesmo Nebula e Yondu tem seus momentos, além de  dar bastante ênfase em personagens como Drax e Rocket. O filme trabalha de uma forma que mostra que na verdade os Guardiões não são uma equipe e sim uma família, que mesmo com todo o atrito entre eles, acabam por se importar uns com os outros de uma forma tão intensa que chega a ser emocionante.
O maior problema do primeiro filme foi seu vilão Ronan, o Acusador, que poderia ser um personagem forte e ameaçador, mas acabou caindo no esquecimento dos fãs. Mas James Gunn parece ser um cara que aprende com seus erros, após vilões rasos e sem motivações precisas, finalmente vemos um vilão carismático e que conseguiu enganar a todos, até seu próprio filho. Ego não é ameaçador ou brutal, mas é sútil, manipulador e inteligente (assumo que senti falta de vilões assim na Marvel), ele não mede esforços para realizar seus objetivos, usando de todas a formas inimagináveis para ser o ser mais poderoso, mesmo que isso custe a vida do Senhor das Estrelas. O Celestial é o tipo de vilão que faz você gostar dele para que depois do choque de realidade você passe a odiá-lo. Claro que toda essa parte é mérito da clássica atuação de galã dos anos 80 de Kurt Russel.
O longa também traz novos elementos para o Universo Cinematográfico Marvel, como o povo geneticamente perfeito os Soberanos liderados por Ayesha, a alta sacerdotisa, que parece ter um papel dispensável, até ser revelado em um cena pós-créditos que ela será a responsável por trazer um dos personagens mais poderosos da Marvel. De forma rápida e sútil temos a introdução dos Vigias, que são responsáveis por observar os eventos que ocorrem no Universo. E para fechar com chave de ouro, ao longo do filme somos apresentados a Starhawk, Aleta, Martinex T' Naga, Charlie-27 e Krugar, que são apresentados como uma associação de gangues intergaláticas, mas nos quadrinhos esses caras ai são os Guardiões da Galáxia Originais, podemos acrescentar Yondu nessa lista, que no filme era membro dessa associação e nos quadrinhos fez parte dos Guardiões Originais.
Guardiões da Galáxia Vol. 2 é terceiro filme da Fase 3 da Marvel, o longa conseguiu superar os dois filmes anteriores dessa Fase do UCM, Capitão América: Guerra Civil e Doutor Estranho, que tiveram alguns probleminhas de enredo e de desenvolvimento de personagens (no caso estou falando dos vilões). É difícil encontrar algum ponto negativo na trama, acredito que isso não seja possível porque tudo é feito de forma que prende o espectador. O filme foi bem desenvolvido, aprofundando e desenvolvendo personagens, inserindo novos elementos e de quebra um vilão carismático, inteligente e cruel. Podemos dizer que: Até agora Guardiões da Galáxia é o melhor filme da Fase 3.

É isso ai meus caros heróis e heroinas, espero que vocês tenham gostado dessa matéria. Não deixem de acompanhar o blog, curtir e comentar em nossas postagens, divulgar e ver as matérias mais antigas. E se você ainda não viu Guardiões da Galáxia Vol. 2, assista porque vele muito a pena, ok? Valeuuuuuuuuuu.

Baby Groot agradece por terem lido essa matéria <3 <3

segunda-feira, 13 de março de 2017

O Dia em Que Assisti: Logan




Fala ai meus heróis e heroínas, tudo bem com vocês? Matéria nova no blog e hoje falando sobre o mais novo filme da saga X-Men e (infelizmente) que traz a última aparição de Hugh Jackman na pele de Wolverine, estamos falando dele: Logan.


Logan se passa em um futuro completamente distópico (de novo!), mais precisamente no ano de 2029. Após anos de lutas e sacrifícios, Wolverine se encontra em uma vida pacata porém muito difícil, onde ele precisa lidar com seus problemas pessoais e com um professor Xavier completamente destruído pelo tempo. O problema é que, quando se fala de Wolverine sempre existirá mais um sacrifício, nesse caso ele precisará dar tudo de si para completar sua última missão e proteger alguém que tem muitas coisas em comum com ele.

Se você está pensando em ir no cinema pra assistir um filme convencional da franquia dos X-Men, já te aviso de ante mão: Não é nada parecido com os últimos. Logan nos traz um uma pegada completamente diferente, ele está mais puxado para um drama do que um filme de herói onde temos aqueles momentos de ação, risadas, tensão e um final feliz. O filme já começa de um forma pesada, mostrando um Wolverine decadente, acabado e destruído pelo tempo, já não estamos mais lidando com um Logan que se curava rapidamente, que lutava com toda a ferocidade de um herói e que se importava com tudo e com todos, mas estamos falando de alguém que já está no final de sua vida, que já não consegue lutar ou se curar e só consegue tirar duas garras e meia de sua mão. Porém, todo o clima da história gira em torno de grandes tragédias, não somente para o nosso herói, mas para toda a raça mutante que está completamente extinta (mais uma vez), assim como os próprios X-Men. Mas calma meus heróis e heroínas! Não estou dizendo que o filme é triste e que você vai chorar do inicio ao fim (provavelmente vai!), ele possui seus momentos alegres e momentos onde podemos rir (afinal não da pra ser completamente triste), mas por se tratar de uma história que mostra um mundo onde tudo parece perdido, essa felicidade é rapidamente quebrada por alguma coisa. 

Outro lado positivo do filme é a brutalidade e a selvageria presente nas cenas de ação. Estávamos acostumados com filmes leves onde Logan lutava contra os caras maus, mas não tinha aquela coisa pesada com muito sangue e perda de membros que é algo comum do nosso querido carcaju, mas o terceiro filme do herói veio para mudar isso. Suas cenas de ação são muito boas e muito bem executadas, com direito a garras na cabeça, perda de braço, tripas pra fora e sangue, muito sangue. Não digo que isso é só por parte do herói, mas Laura consegue acrescentar muito em suas cenas de luta. Logo, isso torna o filme algo muito próximo das HQ's do baixinho (que no filme é alto pra caramba, mas enfim!).

Agora tá na hora de falar sobre o Wolverine em si e de o quão monstruosa foi a interpretação de Hugh Jackman em seu último filme na pele do nosso querido herói. A dezessete anos vemos Jackman interpretar o carcaju, no inicio o carinha não foi bem aceito por toda a questão de ser australiano e não ser um ator conhecido e renomado, mas ele conquistou nossos corações por nos dar um Wolverine digno de ser lembrado. Nos filmes da franquia, o ator não decepcionou, sempre víamos nos olhos e nas expressões de Hugh toda a ferocidade de Wolverine, mas não só isso, o jeito marrento e despretensioso do herói estavam sempre presentes. Mas em Logan, Hugh Jackman leva sua interpretação a outro nível! eles está mais feroz, mais brutal e mais acabado e o ator passa isso com tanta fidelidade, que você fica até chocada e muitas vezes triste por ver algumas cenas onde Logan se ferra bonito. Os fãs nunca reclamaram da interpretação de Jackman, pelo contrário, sempre aplaudiram de pé, mas no fundo sempre quiseram um Wolverine mais parecidos com o dos quadrinhos... E NÓS CONSEGUIMOS! Nesse filme ele está brutal, sanguinário, sempre apela para o álcool e seus charutos e que fala muito, mas muito palavrão! É até engraçado pois não estávamos acostumados com isso, mas sim galera o filme contém palavrões tanto na versão legendada quanto na dublada (agradeçam ao Deadpool por isso). A caracterização é algo muito sensacional no personagem, os traços da idade avançada de Logan e todas as suas marcas são muito reais e que nos faz pensar que o próprio Hugh Jackman está velho, nos filmes anteriores vimos um Logan completamente bombado e musculoso, mas nesse filme ele esta mais acabado e sem aquele excesso de músculos, o que lembra o corpo de um idoso que na juventude foi um bodybuilder, tipo o Arnold Schwarzenegger. Não dá pra negar que de todas as interpretações de Hugh Jackman essa sem duvida nenhuma é a mais sensacional, com certeza o ator vai deixar saudade.

Muitos gostaram da personagem Eleven de Stranger Things, mas espere até conhecer a X-23. Laura Kinney (ou simplesmente Laura no filme) é uma personagem extremamente importante na mitologia dos X-Men e do Wolverine, ela foi criada para a animação X-Men Evolution, mas logo ganhou uma legião de fãs e foi parar nos quadrinhos. X-23 na verdade é um clone do Wolverine, que surge para ser aquilo que ele não se tornou: a arma perfeita. Porém, ela acabou conhecendo Logan e os X-Men e se tornou um membro fundamental da equipe. Durante muito tempo achávamos que não seria possível vermos a personagem na telonas, mas no último filme do carcaju ela apareceu e roubou a cena. Existem muitas semelhanças entre El (interpretada por Millie Bobby Brown) e Laura, em boa parte do filme a personagem não fala, somente usa suas expressões (assim como Eleven em Stranger Things), logo a responsabilidade recaia em sua interpretação que foi sensacional! Suas expressões de seriedade, raiva e tristeza são algo de se aplaudir de pé, sem contar as cenas de luta onde vemos a mini-versão do Wolverine, brutal e sanguinária, tudo isso por mérito da atriz Dafne Keen. Outro ponto chave é a relação de Laura e Logan, os dois por serem parecidos não conseguem se dar bem e muito disso por conta do próprio Wolverine, que não se esforça nem um pouco para entender a menina, mas conforme o tempo passa os dois começam a se entender. A interação de Dafne e Jackman é muito incrível, é como se eles estivessem trabalhando juntos a muito tempo, cada conversa e cada momento entre os dois é algo que mexe com o expectador, muitas vezes nos deixando a ponto de chorar (se você gostava da interação Xavier e Magneto, espera até ver X-23 e Wolverine juntos em cena). Em resumo, Dafne Keen nasceu para interpretar Laura, espero que os produtores sejam inteligentes em usar a personagem em filmes futuros da franquia e não coloca-la na gaveta, caso a personagem volte a aparecer já sabemos que o legado de Wolverine está e boas mãos.

Não só Wolverine e X-23 são excelentes personagens que compõe a trama, mas existem outros, um deles é nosso querido Professor X. Charles Xavier é um personagem muito importante na história, mesmo passando por diversos problemas mentais e completamente destrutivos em relação ao seus poderes, Xavier ainda é um grande mentor para Logan sempre o encorajando a fazer o certo e tentando trazer o melhor do mutante para fora, especialmente em relação a Laura. Assim como Hugh Jackman, Patrick Stweart está dando adeus a seu papel do Professor X, mas mesmo em sua última aparição o ator dá um show no papel do mentor dos X-Men. Por ser um Charles mais velho e cheio de problemas mentais que estão afetando seus poderes, o Professor já não é mais aquela pessoa calma e conselheira que costumávamos ver nos filmes anteriores dos mutantes, ele se tornou alguém mais duro, amargo e que sempre esta brigando com Logan sejam pelas coisas mais bestas, mesmo possuindo um pouco daquele lado otimista e conselheiro, outro ponto notável é que grande parte do lado cômico da história se da graças ao professor com toda sua ironia e sarcasmo.
Os vilões do filme conseguem até agradar (mais do que Apocalipse), mesmo parecendo que eles estão meio desfocados e que não apresentam alguma ameaça. Os Carniceiros são aqueles típicos vilões que são chatos e cruéis, que não desistem de seus objetivos e que sempre acabam destruindo a felicidade de nossos heróis, dando uma enfatizado maior no líder de grupo, Donald Pierce, que se mostra  o pior de todos, sendo o mais cruel e brutal. Além do grupo, existe o cientista responsável por toda treta que ronda X-23, o doutor Zander Rice. Toda a história que gira em torno de Rice e Laura, foi extraída diretamente das HQ's, logo, isso torna as coisas mais interessantes, mas a obsessão de Zander não é só pela pequena mutante, mas por Wolverine também.

Mesmo sendo uma filme solo do Wolverine, ele não deixa de lado os X-Men, que são lembrados em boa parte da história. Depois de toda a treta vista em Dias de Um Futuro Esquecido, parece que a equipe e a raça mutante conseguiram se consolidar no mundo e foram aceitos por quase toda humanidade. Em Logan, vemos que a equipe se tornou um fenômeno e foram considerados heróis, e até mesmo se tornaram personagens de quadrinhos. Porém, mesmo com tudo isso os mutantes foram extintos, assim como os próprios X-Men.  

O filme homenageia toda a trajetória de Hugh Jackman na pele de Wolverine trazendo diversas referencias de filmes anteriores. Em vários momentos vemos alguns elementos importantes da franquia e da história do herói, como a espada que Logan recebe de Yukio em Wolverine Imortal, o momento que Charles diz que Logan chegou como um animal que lutava em gaiolas, fazendo uma clara referencia a o primeiro filme dos X-Men e claro várias outras, dando nos expectadores aquela sensação de nostalgia.

Talvez o único ponto negativo, mas nada muito extremo, foi o fato de como certas coisas que ficam muito espalhadas e soltas no ar. O filme não explica com precisão certos acontecimentos, como o que realmente aconteceu com os X-Men ou o que está acontecendo com Logan. De fato explica, mas fica muito no ar e você precisa estar muito atento aos detalhes para entender o que está acontecendo, podemos dizer que fica "subentendido" e essas coisas não combinam muito com filmes de super heróis, afinal precisamos entender com precisão o que realmente está se passando na história.

Infelizmente tudo tem um fim e esse fim chegou para a trajetória de Hugh Jackman na pele do nosso querido Wolverine. A dezessete anos vemos ele interpretar o herói, acompanhamos seu crescimento como ator e personagem, mesmo que alguns filmes não agradassem os fãs, incluindo o próprio X-Men Origens: Wolverine. Não podíamos dizer que era culpa de Jackman, afinal o cara mitou em toda franquia, recebendo grande destaque nos filmes e fazendo aparições breves em outros, como X-Men: Primeira Classe e X-Men: Apocalipse, tudo isso mérito de sua grande atuação. É triste se despedir desse personagem e de Hugh, o cara foi ao único a interpretar Logan, mas sabemos que nem tudo dura para sempre, nem mesmo nossos heróis, acredito que se um dia a Fox ou até mesmo a Marvel resolveram fazer novos filmes do carcaju será difícil nos adaptarmos a um outro ator no papel. O que nos resta é dizer: "Obrigado por tudo chara!"

Bom meus heróis e heroínas, em suma o filme Logan é com certeza o melhor filme solo do herói e o melhor da franquia X-Men, por retratar com muita fidelidade um personagem, por toda a questão de enredo e execução de cenas e vale muito apena ser assistido. Espero que vocês tenham gostado dessa matéria, não deixe de comentar e curtir blog, e ajuda na divulgação para dar aquele força pra gente, ok? Valeuuuuuuuuuuu. 

sexta-feira, 3 de março de 2017

Bastardos de Westeros




"Um garoto bastardo sem nada a acrescentar!" 


E ai pessoa, tudo bom com vocês? Matéria nova e hoje falando do que? De Game of Thrones. Decidi abordar um assunto que confunde muito as pessoas devido as leis de Westeros criadas por George R.R Martin, estou falando dos bastardos. Mas afinal, o que são? De onde vem? Podem ser donos de alguma coisa ou não? Hoje no Tudo Sobre o Trono.


Definição: De forma simples e direta, bastardos são basicamente filhos nascidos fora  do casamento, é isso valeu acabou matéria, MENTIRAAAAAAAAAAAA. A bastardia é algo até que comum em Westeros (não só em Westeros ta galera, só pra deixar claro!), mas o estigma de um bastardo não é algo muito bom, pois aos olhos da sociedade eles tem uma forte tendência a serem astutos, mentirosos, trapaceiros e possuírem desejos negativos, por serem frutos da "luxuria e da enganação dos homens". Esse preconceito leva a população muitas vezes a rejeitar e evitar essas pessoas, um grande exemplo que vemos tanto nos livros quanto na série é Jon Snow, o bastardo de Winterfell, que sempre foi rejeitado por Catelyn Stark, a mulher de seu pai Eddard Stark, e o apelido que recebeu quando chegou em Castelo Negro, "Lorde Snow", uma sátira por ser um bastardo criado entre nobres. Porém, muitos bastardos ao longo da história de Westeros mostraram ter a pré disposição a subirem na vida e se desenvolverem mais rápido que os filhos legítimos dos senhores, sendo nomeado cavaleiros ou assumindo grandes postos nas ordens que fazem parte, como a Patrulha da Noite ou sendo um meistre na Cidadela, sendo até mesmo lembrados pela história.


Nome: Por não poderem usar os nomes da casa cujo o pai pertence, os bastardos recebem nomes segundo a regiões que nascem. No norte eles são chamados de Snow, nas terras da coroa são chamados de Waters, nas Terras Fluviais Rivers, nas Terras da Tempestade seu nome é Storm, no Vale de Arryn são os Stone, nas Terras Ocidentas são chamados de Hill, nas Ilhas de Ferro seu nome é Pyke, na Campina são os Flowers e em Dorne são os Sand. 













Direitos: Em suma um bastardo tem poucos direitos sobre qualquer coisa de seu pai, sendo que, enquanto o lorde tiver filhos legítimos o bastardo não poderá herdar nada. Porém, existem exceções, por exemplo: Caso o lorde não tiver filhos ou nenhum parente próximo que possa herdar seus títulos e terras, o bastardo pode ser considerado um possível herdeiro, um caso visto na série foi o de Ramsay Snow, que era o único filho de Roose Bolton, Lorde de Forte do Pavor. Roose não possuía filhos legítimos e Ramsay era seu único filho, porém era bastardo, o lorde de Forte do Pavor e atual Guardião do Norte poderia muito bem nomear seu filho como seu herdeiro, mas não seria algo muito bem aceito por seus suseranos (ainda mais depois da traição de Roose), então ele decidiu legitimar seu filho que passou de Snow para Bolton e se tornou seu herdeiro, o que nos faz entrar no seguinte tópico.


Reconhecimento e Legitimação: O que muitas pessoas confundem é que quando um bastardo nasce ele automaticamente recebe o sobrenome da região em que nasce. Na verdade existe algo que se chama "reconhecimento", isso acontece quando o pai reconhece seu filho e o assume abertamente á outros lordes como foi o caso de Jon, Ramsay e as filhas de Oberyn Martell, caso o lorde não reconheça o filho ele não recebera um sobrenome e ficará apenas com seu primeiro nome, como foi o caso de Gendry, o filho bastardo de Robert Baratheon. Outro ponto que coloco aqui é, caso o lorde reconheça seu bastardo ele não precisa necessariamente traze-lo para morar com ele e sua família, existe um caso nos livros de um outro filho ilegitimo do Rei Robert: Edric Storm. O garoto foi reconhecido por seu pai, mas não foi morar em Porto Real com ele e permaneceu em Ponta Tempestade. Para o filho ilegitimo receber o sobrenome do pai ele precisa ser "legitimado", a legitimação acontece através de um decreto real assinado pelo rei, assim dando ao bastardo o sobrenome do pai e dando a ele diretos sobre os títulos e terras do mesmo, mas (porque sempre tem um mas para os bastardos) os filhos legítimos sempre terão maior reivindicação de herança. Na série e nos livros Ramsay passou de Snow para Bolton após ser legitimado por Tommen Bartheon e é o atual herdeiro de Roose Bolton.


Simbolo da Casa: Outra parte das proibição para os bastardos é não poder usar as cores ou simbolo da casa de seu pai. Se repararmos tanto nos livros quanto na série, Jon ou Ramsay nunca ostentam nenhum simbolo da casa de seus pais, o lobo prata dos Stark's e o homem esfolado dos Bolton's. Porém, acabam criando símbolos para eles, geralmente são os mesmos da casa de seu pai, mas com uma modificação que indique sua bastardia. Um exemplo é a o simbolo da Casa Blackfyre que é uma ramificação da Casa Targaryen criada pelo bastardo do rei Aegon IV, Daemon Blackfyre, seu simbolo é a inversão das cores Targaryen, um dragão vermelho no fundo negro, enquanto as cores de Daemon são um dragão negro em um fundo vermelho. Aego Rivers (outro filho bastardo do rei Aegon IV) misturou o simbolo da casa de seu pai e de sua mãe, a senhora Barba Bracken, e criou seu próprio simbolo.   



Dorne: Em Dorne a relação com os bastardos é um pouco diferente das outras seis regiões de Westeros. Os Sand's são mais bem acolhidos em sua região, Oberyn Martell, príncipe de Lançasolar, tenho relacionamento com uma bastarda, Ellaria Sand, além de ter oito filhas bastardas (na série são apenas três) cada uma delas nascida de uma mulher diferente e todas reconhecidas por ele. Suas filhas tem uma boa relação com os filhos de seu irmão, Doran Martell, e sempre são muito bem recebidas na corte e amadas pelo povo de Dorne. o príncipe de Lançasolar até mesmo envia uma das filhas de seu irmão Nymeria Sand, para ocupar o lugar de Dorne no pequeno conselho do rei Tommen. Porém, por mais que exista esse acolhimento, os bastardos não são igualados aos filhos legítimos de seu senhor, um exemplo dos livros foi quando Daemon Sand filho de Ryon Allyrion pediu a mão de Aryanne Martell, filha de Doran, em casamento e que acabou sendo negada pelo príncipe de Lançasolar.


Casa Blackfyre: Os Pretende Blackfyres são um grande exemplo do que pode acontecer quando um bastardo é legitimado. Durante o reinado de Aegon IV, O Indigno, ele reconheceu e legitimou seu filho bastardo, Daemon. Pelas leis de Westeros, ele deveria receber o sobrenome "Waters" pois nasceu nas Terras da Coroa, mas após receber a espada Blackfyre, decidiu adotar o mesmo nome para si e passou a se chamar Daemon Blackfyre. Ele inverteu o brasão da Casa Targaryen e eles se tornam uma ramificação da casa real. Os Blackfyre duraram cinco gerações, mas foram extintos durante o reinado de Jeahearys II na Guerra dos Reis das Nove Moedas




Jon Snow: ATENÇÃO O TÓPICO A SEGUIR CONTEM SPOILERS DA SEXTA TEMPORADA, CASO VOCÊ AINDA NÃO TENHA VISTO, NÃO LEIA ESSA PARTE!

Um dos bastardos mais amados dos livros e da série com certeza é Jon Snow. Quando tudo começou, ele nos foi apresentado como o bastardo de Eddard Stark, o senhor de Winterfell e Guardião do Norte, mas ele nunca falava sobre o assunto, a única coisa que dizia era que o nome da mãe de seu bastardo era Wylla, uma prostituta que conheceu durante a Rebelião de Robert. Mas os fãs criaram uma famosa teoria que dizia que Jon não era filho de Ned, mas sim de uma outra Stark e de um Targaryen, que ele poderia ser filho de Lyanna, irmã de Ned, e Rhaegar Targaryen (eu não vou falar sobre a teoria hoje, mas um dia com mais calma falo sobre ela). Mas porque criei esse tópico, no cânone da série (veja que estou falando da série, não dos livros) foi comprovado que Jon Snow é sim filho de Rhaegar e Lyanna, mas a pergunta que não quer calar e que vem confundindo os fãs é: Sendo filho de dois nobres, isso tira a bastardia de Jon? A resposta é simples pessoal: NÃO. Por mais que possua sangue Stark e Targaryen, Jon continua sendo um bastardo, pelo simples fato de ter nascido fora de um casamento, seu pai era casado com Ellia Martell e Lyanna Stark estava prometida a Robert Baratheon, logo, pelas leis de Westeros ele seria fruto de uma traição de seus pais a seus prometidos e o que faz dele um bastardo, mesmo com sangue de duas grandes casas. Uma possibilidade que o tornaria um filho legitimo seria se Rhaegar e Lyanna tivessem se casado em segredo em Dorne, assim Jon Snow poderia receber o nome Taragaryen, oficializando ele como filho legitimo do príncipe Rhaegar Targaryen e da senhora Lyanna Stark.


Bom pessoal, é isso ai! Espero que vocês tenham gostado dessa matéria, não deixe de curtir o blog, dar aquela olhada nas matérias mais antigas e divulgar para os amiguinhos, ok? Valeuuuuuuuuuuuuuuu.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Entenda o Que São as Joias do Infinito



O Que São as Joias do Infinito?


Fala ai meus heróis e heroínas, tudo bom com vocês? Mais uma matéria aqui no blog e hoje vamos de seis pedrinhas (não, calma! não é a pedrinha que vocês estão pensando) que causam um baita alvoroço no Universo Marvel, causando até mesmo um guerra por conta delas Estou falando das Joias do Infinito, hoje vamos descobrir como elas foram criadas e o que cada uma delas pode fazer, então bora lá.

Origem: Nemesis era um ser onipotente capaz de dominar qualquer realidade a seu bel prazer. Por sempre se sentir muito sozinha, ela acabou criando diversos seres para lhe fazerem companhia, mas esses seres não possuíam distinção de bem e mal, logo se tornaram bestas ferozes. Ao perceber seu erro, Nemesis destruiu as feras e voltou ficar sozinha mais uma vez, sua profunda tristeza levou o ser a cometer suicídio. Porém, seu poder era imenso e não seria fácil de desaparecer, de sua destruição foram criadas a Joias do Infinito, inicialmente espalhadas pelo Universo e deixadas a sua sorte. Acontece que as Joias estavam conectadas, assim, quando alguém encontrasse uma encontraria as outras. 


As Joias: Ao todo as joias são seis e cada uma delas possui um poder especifico que quando estão juntas dão ao seu usuário onipotência e onisciência, são elas:

  • Joia da Alma: Ela permite a seu usuário manipular, roubar e alter as almas, vivas ou mortas, permitindo também o controle da vida em todo o Universo. Sua coloração é verde.









  •  Joia do Poder: Permite que o usuário tenha acesso a todo poder que já existiu ou vai existir, ela concede ao seu dono capacidade de duplicar qualquer força física sobre humana, tornado-o fisicamente invencível e brutalmente forte. A joia também pode conceder uma fonte de energia ilimitada a qualquer máquina. Quando as seis joias estão unidas, a Joia do Poder pode ampliar o poder das outras joias. Sua cor é vermelha.





  • Joia do Tempo: A joia laranja dessa lista é uma das mais legais, ela permite que seu usuário viaje em qualquer período do tempo, desde o inicio até o fim, tornando qualquer momento acessível a ele. Outra habilidade disponibilizada pela joia, é envelhecer ou rejuvenescer seu dono, além de poder colocar qualquer pessoa em um loop eterno.  







  • Joia do Espaço: Essa joia concede á seu dono o poder de estar em qualquer lugar em apenas um instante, além de permitir que ele possa destruir ou remodelar o espaço a sua vontade. Sua cor é roxa.   









  • Joia da Mente: A joia azul permite que seu usuário acesso aos pensamentos e os sonhos de outras pessoas, além de conceder poderes como telecinese e outras habilidades mentais. Porém, existe uma parte negativa no uso da Joia da Mente, caso seu dono não possua total controle da suas habilidades, ela pode desencadear sonhos e pesadelos de forma incontrolável. 







  • Joia da Realidade: Talvez a segunda joia mais poderosa, segundo o conceito dizem que tudo que é perceptível é realidade, a joia amarela pode tornar isso literalmente uma verdade. Para a Joia da Realidade as leis da física não existem, já que seu usuário pode tornar tudo o que quiser realidade, mas seu vasto poder pode sobrecarregar seu usuário e leva-lo a morte. A Joia da Realidade é a mais difícil de ser encontrada. 






A Manopla do Infinito: A Manopla é um artefato que concede ao seu dono total controle sobre as seis Joias do Infinito. Quando o usuário adquiri as joias mais a Manopla do Infinito, seu dono se torna um ser onipotente e onisciente, mas ela só pode ser usada no Universo que foi criada.










Ego: Quando Loki, o Deus da Trapaça, esteve no Ultraverso tentou roubar as outras joias de seus portadores, mas descobriu a existência de uma sétima Joia do Infinito. Ele descobriu que a fonte do poder das joias era Nemesis e que a sétima joia era o resto de sua consciência. Unidas a Ego, as outra seis joias tomariam forma e consciência, essas formas chegaram até mesmo a enfrentar os Vingadores.  







No UCM: No Universo Cinematográfico Marvel as Joias do Infinito passaram por algumas modificações, como origem e coloração. Em sua origem é dito que elas existiam antes da criação do Universo e que somente um ser de grande poder poderia controla-las. Enquanto nos quadrinhos elas ficam separadas em suas formas originais, nos filmes ela estão associadas a outros artefatos, entre esses artefatos estão: 

  • Tesseract: O também chamado de cubo cósmico, contem a Joia do Espaço e está em pose dos Asgardianos.
  • Cetro Chitauri: Um cetro dado a Loki para que ele pudesse conquistar a Terra em nome de Thanos, contem a Joia da Mente e está na testa do Visão. 
  • Aether: Um substancia vermelha que era um grande fonte de poder para os Elfos Negros, contem a Joia da Realidade e está com o Colecionador.
  • Orb: É um especie de esfera prateada que guarda a Joia do Poder, é uma pequena pedra roxa e está em posse da Tropa Nova em Xandar.
  •  Olho de Agamoto: A mais recente joia encontrada foi a Joia do Tempo que está dentro do Olho de Agamoto que está em posse do Doutor Estranho. 

Ainda resta ser descoberta a Joia da Alma que é sexta e última Joia do Infinito, existe a especulação de que esteja em posse de Heimdal, o guaridão do portal de Asagard. Essa teoria surgiu após descobrirmos que a inicial de cada artefato forma a palavra Thanos: T (Tesseract) - H (?) - A (Aether) - N (Neklace of Agamoto) - O (Orb) - S (Scepter Chitauri)



Bom meus heróis e heroínas, espero que vocês tenham gostado dessa matéria. Desculpa a demora ai pela publicação, mas o ano nem começou e já ta corrido! Não deixe de curtir o blog e divulgar nas redes sociais para ajudar o Mestre do Multiverso aqui, ok? Valeuuuuuuuuuuuuuuuu.  

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Os Reis Targaryens



"EU SOU O DRAGÃO!"

Fala ai pessoal, tudo bem com vocês? Mais uma matéria aqui no blog e hoje falando sobre Game of Thrones. Hoje vamos falar dos reis Targaryen, que infelizmente muitos não sabem que são, pois a série não fala sobre eles (a não ser o Rei Louco) e os livros citam um ou outro por motivos bem específicos. Então bora conhecer esses manos que reinaram em Westeros por muito tempo. 

Reinado: A Casa Targaryen governou os Sete Reinos por quase trezentos anos, desde 1 A.C (Antes da Conquista) á 283 D.C (Depois da Conquista). Vindos da cultura da Antiga Valíria, ao todo tivemos dezessete reis Targaryens.


Reis:

  • Aegon Targaryen: O primeiro rei dos Reino Sete (que na verdade somente seis haviam sido conquistados) e que deu inicio a grande soberania de sua casa. Vindo de Pedra do Dragão, ele deu inicio a sua grande saga para conseguir conquistar o Sete Reinos com suas irmãs-esposas, Visenya e Rhaenys, e seus dragões Baleryon, Vhagar e Meraxes. Dos sete reinos, Aegon apenas conquistou seis, sendo Dorne o único a não se submeter a ele, assim ele recebeu o título de "O Conquistador". Sua personalidade é um mistério até hoje, mas ao que se sabe era alguém muito sério e solitário, além disso era lembrado por ser severo com aqueles que o desafiavam e generoso com seus aliados, foi o responsável pela criação de Porto Real e a Fortaleza Vermelha. Aegon teve dois filhos: Aenys, filho de sua irmã Rhaenys, e Maegor, filho de sua irmã, Visenya. Sua morte é um mistério até hoje, mas alguns dizem que foi devido a um derrame, seu sucessor foi seu filho mais velho, Aenys Targaryen.  

  • Aenys Targaryen: Aenys era filho de Aegon e Rhaenys, é lembrado por ser alto como seu pai, mas uma pessoa calma e fraca, tanto fisicamente quanto mentalmente, assim como sua mãe amava a vida na corte e gostava de esbanjar sua riqueza Seu reinado foi um tanto quanto instável, pois assim que ascendeu ao trono houve a Revolta da Fé Militante contra sua casa, com a alegação de que seu rei era fruto de incesto, ato considerado uma abominação pela Fé, mesmo fazendo parte da cultura Valíriana. Devido a sua fraqueza foi incapaz de tomar um decisão firme sobre a revolta, logo boa parte da responsabilidade caiu sobre Maegor Targaryen. Aenys casou-se com Alyssa Velaryon e teve cinco filhos: Aegon, Jaehaerys, Viserys, Alyssane e Rhaena. Devido ao grande estresse que passou durante seu reinado veio a falecer de uma parada cardíaca, foi sucedido por seu irmão. 

  • Maegor Targaryen: O filho de Aegon e Visenya, Maegor era o oposto de seu irmão mais velho, forte e um guerreiro extremante habilidoso. Para conseguir o trono, Maegor manteve Alyssa e seus filhos mais novos, Jaehaerys e Alyssane, em Pedra do Dragão, enquanto o príncipe Viserys foi feito escudeiro de Maegor para ser mantido como refém e manter o comportamento de Alyssa. Quando ascendeu ao trono decretou que aqueles que o desafiassem seriam mortos. Em seu reinado combateu a Revolta da Fé Militante iniciada no reinado de seu irmão, Maegor e seu dragão Balerion destruíram os opositores. Aegon Targaryen (filho de Aenys) também se opôs a seu tio para reclamar o trono, mas foi morto na batalha do Olho de Deus, junto com seu dragão Quicksilver. O reinado de Maegor também é lembrado por diversas execuções e punições, o que levou a receber o nome de "O Cruel". Maegor se casou com oito mulheres, mas não teve sucesso ao conceber herdeiros, mesmo casando com mulheres com fertilidades comprovadas. Seu governo teve muitas traições devido a suas tiranias, poucos foram os vassalos que atenderam seu chamado e a maioria apoiou seu sobrinho, Jaehaerys. Com a morte de Visenya e diversas traições, Maegor Targaryen tornou-se um homem quebrado e perdido. Durante uma noite após a reunião de seu conselho, ele ficou sozinho na sala do trono, no outro dia foi encontrado morto sentado no Trono de Ferro, a explicação mais provável é que tenha se matado. Foi sucedido por Jaehaerys Targaryen.

  • Jaehaerys Targaryen: O quarto Targaryen a se sentar no Trono de Ferro, foi o terceiro filho do Rei Aenys e o sucessor de Maegor, O Cruel. O reinado de Jaehaerys é lembrado por ser um dos mais pacíficos e de mais estabilidade, graças as suas ações ele conseguiu acabar com a revolta da Fé Militante iniciada no reinado de seu pai, Aenys Targaryen, o que lhe deu o nome de "O Conciliador". Jaehaerys é lembrado por visitar todos os reinos e se certificar de sua estabilidade, quando viajou ao Norte visitou a Muralha dando grande apoio ao trabalho da Patrulha da Noite. O rei também criou um código de leis unificados que prevaleceriam em todos os Sete Reinos, criou melhores estruturas em Porto Real, foi o responsável pela criação da Estrada do Rei que conectaria todos os Sete Reinos e facilitaria as viagens entre eles, suas melhorias concederam-lhe o nome de "O Sábio". O reinado do Sábio rei durou cinquenta cinco anos, o mais longo de toda a dinastia Targaryen, o que lhe deu o nome de "O Rei Velho", Jaehaerys morreu aos sessenta e nove anos e foi sucedido por seu neto, Viserys Targaryen. 


  • Viserys Targaryen: Viserys foi o primeiro rei dos Sete Reinos a acender ao trono através de um grande conselho. Ele era filho de Baelon, o herdeiro de Jaehaerys, mas seu pai veio a falecer antes de seu avô que já não possuía mais herdeiros homens, por ser neto do Rei Velho e homem, Viserys prevaleceu e assumiu o reinado. O governo deixado por Jaehaerys permaneceu próspero nas mãos do atual rei, sendo ele uma pessoa agradável e gentil com seus súditos. Viserys foi casado com Aemma Arryn e juntos tiveram três filhos: dois meninos e a princesa Rhaenyra Targaryen, seus dois filhos mais velhos morreram ainda jovem, deixando o rei sem herdeiros homens. Para ter um sucessor direto de sua linhagem Viserys escolheu Rhaenyra para ser sua sucessora e a futura rainha de Westeros, ele se certificou de seus ensinamentos sobre como governar, levando a princesa para assistir julgamentos e reuniões de seu pequeno conselho. O rei casou-se novamente, sua nova esposa era Alicent Hightower, juntos eles tiveram três filhos: Aegon, Aemond e Daeron. Antes mesmo de sua morte, a rainha Alicent e a princesa Rhaenyra entraram em conflito sobre quem seria o sucessor do trono, sendo a princesa era herdeira oficial de seu pai, mas a rainha queria que seu filho, Aegon, fosse coroado rei, isso dividiu a corte em duas facções: Os Verdes (apoiadores de Alicent Hightower) e os Negros (apoiadores de Rhaenyra Targaryen). Viserys morreu durante a noite enquanto dormia e foi sucedido por seu filho Aegon, mas sua morte foi inicio da guerra civil da Casa Targaryen que ficou conhecida como a Dança dos Dragões.        



  • Aegon II Targaryen: O sexto rei Targaryen e o segundo do nome Aegon, ascendeu ao trono de um forma mais complicada que seu pai. Viserys Targaryen passou boa parte da sua vida educando sua filha mais velha e meia irmã de Aegon, Rhaenyra Targaryen, para ser a rainha de Westeros, no entanto, sua mãe Alicent Hightower queria que seu filho fosse o rei. Para cumprir a vontade de sua rainha, Criston Cole, Lorde Comandante da Guarda Real, corou Aegon II como o novo rei. O reinado do rei Targaryen é lembrado pela guerra civil conhecida como a Dança dos Dragões, que dividiu o reino em dois: Os apoiadores de Rhaenyra e os de Aegon. Durante a guerra ele se feriu gravemente e teve que tomar refugio em Pedra do Dragão, nesse período de exílio, Rhaenyra tomou Porto Real e se corou como rainha. O reinado de sua meia-irmã não durou muito tempo. Após uma revolta da população, ela precisou sair da capital e foi para Pedra do Dragão, sem saber que Aegon II estava lá. Rhaenyra Targaryen foi presa, julgada e condenada como traidora do reino, foi morta sendo devorada pelo dragão de seu meio-irmão, Sunfyre, na frente de seu filho, Aegon. O rei entrou em dilema pessoal muito grande em seus últimos dias, como ele tinha apenas uma filha, Jaehaera Targaryen, ele achava que tudo o que aconteceu com sua meia-irmã poderia acontecer a ela, então tomou a decisão de colocar seu sobrinho, Aegon Targaryen, como seu herdeiro. Aegon II foi morto envenenado por seu próprio conselho após proferir seus últimos pedidos, com sua morte acabava assim a Dança dos Dragões e se iniciava o reinado de Aegon III. 


  • Aegon III Targaryen: Após o confronto da Dança dos Dragões, o filho de Rhaenyra Targaryen ascendeu ao trono como Aegon III após a morte de seu tio, Aegon II. Seu reinado começou complicado, pois quando seu governo começou ele tinha apenas onze anos, assim seu reinado passou por diversas regências e Mãos do Rei, além de ser marcado por tramas e assassinatos pela disputa da regência do governo de Aegon. Para selar um acordo de paz entre os Negros e Verdes remanescentes, casou-se com sua prima, Jaehaera Targaryen, a filha de Aegon II, porém seu casamento durou apenas dois anos, pois sua esposa veio a falecer e eles não produziram um herdeiro. Posteriormente o rei veio se casar novamente, sua nova esposa era Daenaera Velaryon, Ao atingir a maioridade, expulsou todos os regentes e a Mão do Rei atual, nomeando seu irmão, Viserys como nova Mão. Durante seu reinado ele lutou para manter a paz, mas seu jeito frio o afastou do povo e da corte, além disso, foi em seu reinado em que o último Dragão Targaryen morreu, logo ele ficou conhecido como "Desgraça dos Dragões", ele até tentou chocar ovos de dragões, mas não obteve sucesso. Devido ao seu histórico, o rei é tido como alguém triste e melancólico, que deixou a maior parte de seu reino nas mãos de seu irmão, ele teve dificuldade de se deitar com sua esposa devido a ter trauma a toques e sempre estava em seu quarto chorando, ele também desenvolveu um trauma por dragões depois que viu sua mãe ser devorada por um. Apesar de seu problema, seu casamento gerou dois filhos, Daeron e Baelor, e três filhas, Daena, Rhaena e Elaena. Aegon III Targaryen faleceu na idade de trinta e nove anos devido a uma tuberculose, seu herdeiro foi Daeron Targeryen. 


  • Daeron Targaryen: Tinha apenas quatorze anos quando se tornou rei, sendo mais jovem de toda a história Targaryen, recebeu o nome de "Jovem Rei" e "Jovem Dragão". Quando se tornou rei, Daeron decidiu conquistar Dorne e traze-la para os Sete Reinos. Mesmo que fosse rei, a maior parte do governo recaiu sobre seu tio, Viserys, que cuidava da politica de Westeros enquanto seu sobrinho guerreava. Porém, a conquista de Dorne não estava estabelecida, assim os Martell de Lançasolar assassinaram Lyonel Tyrell, que estava no comando da conquista de Daeron, acabando com a submissão de Dorne ao rei. O Jovem Dragão morreu aos dezoito anos, ele chegou a se casar, mas não teve herdeiros, logo o reino passou para seu irmão, Baelor. 


  • Baelor Targaryen: Baelor era o segundo filho de Aegon III, com a morte prematura de seu irmão, Daeron, ele assumiu o trono em 161 D.C. Diferente de seu irmão, ele era um homem estudioso e quieto, não tinha aptidão para batalhas e era muito devoto a Fé dos Sete, por sua devoção recebeu o nome de "O Abençoado". Quando jovem desejava ser um septão, mas o pai se recusou a libera-lo para servir a Fé e o casou com sua irmã, Daena Targaryen. Os dois se casaram, mas o Targaryen se recusou a consumar o casamento, para manter sua irmã pura e casta. Em seu primeiro trabalho como rei, Baelor foi caminhando até Dorne para fazer um tratado de paz, mas para assegurar o tratado ele arranjou o casamento de seu primo, Daeron Targaryen, com Myriah Martell, finalmente conseguindo a paz com Dorne, mas isso não a inclui nos sete reinos. O reinado de Baelor é marcado por jejuns e orações, sendo que novamente o governo recaiu sobre seu tio, Viserys Targaryen. Por conta de sua fé tomou atitudes um quanto hediondas e extremas o que levou os lordes a detestaram seu soberano,  Baelor fez o Lorde Belgrave lavar os pés de um leproso, tentou substituir os corvos por bombas brancas, além de confinar Daena, Rhaena e Elaene na Arcada das Donzelas para não ter desejos carnais por suas irmãs. Devido aos seu jejuns incansáveis e longos, Baelor morreu de fome e sem deixar herdeiros, mas existem aqueles que acreditam que ele foi morto por seu tio e Mão do Rei. Com sua morte, Viserys assumiu o trono. 


  • Viserys II Targaryen: O décimo rei Targaryen a se sentar no trono de ferro e irmão de Aegon III, ascendeu ao trono após a morte do sobrinho, Baelor. Viserys serviu como Mão do Rei para três reis, mas seu reinado foi curto e pouco lembrado pois ele se tornou rei em uma idade avançada, sendo governante por apenas cinco anos. Ele se casou com Larra Rogare, juntos tiveram três filhos: Aegon, Aemon e Naerys. Viserys II foi sucedido por seu filho, Aegon.









  • Aegon IV Targaryen: Filho de Viserys II e de Larra Rogare, Aegon IV cresceu durante o reinado dos primos, Daeron e Baelor, ele se casou com sua irmã, Naerys, e tiveram um filho, Daeron. O casamento dos irmãos era infeliz, uma vez que Naerys queria ser septã, após dar a luz com muita dificuldade a seu filho, ela pediu a seu marido para liberta-la de seus votos, mas Aegon não concedeu o desejo. Mas seu casamento não o impediu de trair sua irmã-esposa, enquanto sua prima, Daena Tragaryen, estava presa na Arcada das Donzelas, ele a ajudou a escapar e os dois conceberam um filho. Daena não revelou a paternidade de seu filho e o que lhe deu o nome de "A Desafiante", essa criança ficaria conhecido como Daemon Blackfyre.  Aegon IV foi um rei corrupto e decadente, que sempre cedia a suas paixões e desejos, era conhecido por ter diversas amantes de alto e baixo nascimento, fato que o levou a gerar muitos bastardos, diziam que Aegon teve nove mulheres, mas amou apenas quatro e uma delas não era sua esposa, sua corrupção e luxuria deram-lhe o nome de "O Indigno". Quando seu filho bastardo, Daemon Blackfyre, foi consagrado cavaleiro, o rei deu a ele a espada "Blackfyre" que era passada de rei em rei desde Aegon I, esse ato mostrou que era claro que o desejo do Indigno era que seu bastardo o sucedesse, não seu filho legitimo, Daeron. Em seu leito de morte, ele legitimou todos seus bastardos, o que os colocou na linha de sucessão atrás de Daeron, isso gerou um segunda guerra civil, a famosa Rebelião Blackfyre, que durou cinco gerações. Aegon, O Indigno foi considerado o pior rei da história de Westeros e foi sucedido por seu filho, Daeron II. 

  • Daeron II Targaryen: O único filho legitimo de Aegon, O Indigno, se tornou rei após a morte de seu pai. Antes de acender ao trono, Daeron sofreu nas mão do próprio pai, que em uma tentativa de colocar seu bastardo, Daemon Blackfyre, no trono implantou o boato que Daeron era um fruto de adultério de sua esposa, Naerys, com seu irmão, Aemon Targaryen. Se isso era verdade ou não, nunca foi revelado, mas mesmo assim ele seu tornou o décimo segundo rei Targaryen. Quando ascendeu ao trono tinha em torno de quarenta anos, com seu casamento com a princesa Myriah Martell, ele finalmente conseguiu trazer Dorne para o Sete Reinos, além de casar sua irmã, Daenerys Targaryen, com o irmão de sua esposa o príncipe Maron Martell. Daeron II foi conhecido por ser amistoso com os lordes e com o seu povo, o que fez receber o nome de "O Bom". Durante seu reinado, ocorreu a segunda guerra civil de Westeros, a Rebelião Blackfyre, causada por seu meio-irmão, Daemon Blackfyre, que o desafiou pelo titulo de rei. Os Pretendes Blackfyre foram esmagados pelo filhos de Daeron, Baelor, Quebra Lanças e Maekar Targaryen. Ao fim da guerra seu reinado foi pacifico, ele morreu durante a Grande Praga da Primavera e foi sucedido por seu segundo filho, Aerys Targaryen.

  • Aerys Targaryen: Aerys era o segundo filho de Daeron, O Bom e Myriah Martell, com a morte de seu irmão, Baelor, Quebra Lanças e de seus sobrinhos, Valar e Matrys, mortos durante a Grande Praga da Primavera, Aerys herdou o trono do pai. Era um homem muito estudioso e dedicado a leitura, durante seu reinado a preocupação com os Pretendentes Blackfyre e com Aego Rivers (um dos bastardos de Aegon IV) continuou. Ele era casado com sua irmã Aelinor Targaryen, devido ao excesso de leitura de Aerys, ele e sua esposa não tiveram herdeiros. Quando faleceu, o reinado passou para seu irmão, Maekar Targaryen. 



  • Maekar Targaryen: O quarto filho de Daeron II, Maekar foi o décimo quarto Targaryen a se sentar no Trono de Ferro. As grandes façanhas de Maekar não são lembradas durante seu reinado, mas sim antes, ele era um excelente guerreiro e um grande comandante. Ele liderou a batalha contra seu tio Aegor, Aço Amargo, durante a Primeira Rebelião Blackfyre na Batalha do Campo do Capim Vermelho. Seu reinado foi pacifico, o que não fez muito sentindo para um rei que era um grande comandante. Sua morte ocorreu durante a batalha nas Marcas de Dorne, segundo os rumores, Maekar morreu esmagado por um pedra. Com sua morte, houve uma crise na sua sucessão que no final foi passado para seu quarto filho, Aegon.

  • Aegon V Targaryen: Aegon foi o quarto filho de Maekar Targaryen e Dyanna Dayne. Para escolher o sucessor de seu pai, houve um grande conselho para escolher o filho que seria o novo rei. O filho primogênito de Maekar, foi Daeron Targaryen também chamado de Daeron, O Bêbado, era viciado em prostitutas e veio a falecer devido a uma doença venérea, deixando uma herdeira, Vaella Tarageryen, mas que foi descartado por ser uma mulher. O segundo filho de Maekar foi Aerion Targaryen, que morreu ao beber a substância conhecida como "Fogo Vivo" para se tornar um dragão. Aerion, também chamado de "Chama Viva", havia deixado um filho, Maegor Targaryen, que havia sido indicado, mas sua reivindicação foi negada pelo conselho por medo dele ter herdado a loucura do pai, mas existiam aqueles que tinham medo dele ser o novo Maegor, O Cruel. Restando apenas dois filhos de Maekar Targaryen, Aemon e Aegon, foi sugerido que Aemon Targaryen fosse o sucessor, mas ele já era um meistre juramento e não poderia herdar títulos e terras, assim restando apenas o quarto e último filho do antigo rei, Aegon. Ele reinou como Aegon V, e recebeu o nome de "O Improvável" por ser o quarto filho de um quarto filho. O novo rei era muito amado pelos plebeus, entre seus atos criou diversas leis que favoreceram a plebe, mas criou muitas revoltas entre os senhores menores. Durante seu reinado uma nova Rebelião Blackfyre eclodiu, mas foram esmagados durante a Batalha da Ponte do Guaquevai. Aegon V morreu durante a Tragédia de Solar Estival, que incendiou o palácio de verão da Casa Targaryen, na tragédia morreram seu filho, Duncan Targaryen e sor Duncan, o Alto, seu Lorde Comandate da Guarda Real e grande amigo. Foi sucedido por seu filho, Jeahearys. 

  • Jeahearys II Targaryen: O segundo filho de Aegon V com a senhora Betha Blackwood, foi o décimo sexto rei Targaryen a governar nos Sete Reinos. Jeahearys era um homem fraco e de aparência doentia. Assim como seu pai, ele casou-se por amor, porém negou esse direito aos filhos quando ouvia a profecia de uma bruxa para Jenny de Pedravelha. A profecia dizia que o Príncipe Prometido nasceria da linhagem do príncipe Aerys e da princesa Rhaella, logo o rei obrigou seu filhos a se casarem. Seu neto Rhaegar Targaryen nasceu antes mesmo de Jeahearys se tornar rei em 259 D.C durante a Tragédia de Solarestival. Em seu reinado, ocorreu a última Rebelião Blackfyre em torno da Guerra dos Reis das Nove Moedas incitada por Maelys Blackfyre. Jeahearys Targaryen reinou apenas por três anos, devido a sua saúde delicada veio a falecer em 262 D.C. Ele foi sucedido por seu filho, Aerys.

  • Aerys II Targaryen: O filho de Jeahearys Targaryen, foi o decimo sétimo e ultimo rei Targaryen a governar Westeros. Aerys se casou com sua irmã, Rhaella, a mando de seu pai e com apoio de seu avô, após eles ouvirem que o Príncipe Que Foi Prometido nasceria da linhagem deles, mas o casamento não foi nada feliz. Seu reinado começou pacífico e promissor, sua primeira ordem como rei foi substituir todos que estavam no conselho de seu pai colocando pessoas mais novas, entre essas pessoas estavam o jovem lorde de Rochedo Casterly, Twyn Lannister que se tornou sua Mão do Rei. Porém, Aerys começou a ter um certo problema com sua Mão, Twyn era muito competente em seu trabalho o que o levou a ser muito amado pelo povo, logo rumores começaram a surgir, rumores de que na verdade era o lorde de Rochedo Casterly que governava o reino e não Aerys. O lorde pretendia casar sua filha, Cersei Lannister, com o filho do rei, Rhaegar Targaryen, mas ele negou a oferta dizendo que seu filho jamais se casaria com a filha de um servo. Quando foi a Valdocaso para enfrentar o lorde Denys Darklyn, que estava devendo impostos a coroa, Aerys Targaryen foi preso e mantido em cativeiro durante seis meses. Quando sor Barristan Selmy salvou sua vida, o rei tomou uma atitude brutal, mandando matar a todos da Casa Darklyn junto com a Casa Hollard. Os acontecimentos de Valdocaso foram o começo da ida de Aerys II para a loucura, ele se recusou sair da Fortaleza Vermelha, começou a suspeitar de tudo e todos, vendo traidores em todos os cantos incluindo sua esposa, seu filho e Twyn Lannister. Quando descobriu sobre as habilidades de Varys, ele o trouxe do outro lado Mar Estreito para ser seu mestre dos sussurros, acreditando que ele conseguiria ajudar em caso de um traição. Em sua loucura, Aerys ficou fascinado por fogo vivo, sua insanidade chegou a tanto, que ele parou de cortar os cabelos e as unhas, não comia direito por medo da comida estar envenenada, na idade de trinta Aerys II Targaryen tinha a aparência de um homem de noventa anos. Suas crises de loucura deram a ele o nome de "Rei Louco". Sua relação com Lorde Twyn chegou ao fim, quando o rei começou a ter desejos pela esposa de sua Mão, a senhora Joanna Lannister, para incitar a raiva do lorde do Rochedo, casou Rhaegar com Elia Martell de Dorne. Como último insulto, Aerys nomeou o herdeiro de Twyn, Jaime Lannister, como membro de sua Guarda Real, a intenção era retirar de Jaime qualquer titulo e domínio sobre Rochedo Casterly. A nomeação de seu filho foi a gota d'água para o Lannister se demitir do cargo de Mão do Rei. Com as morte de Rickard e Brandon Stark causadas pelo Rei Louco e o sequestro de Lyanna Stark pelas mãos de Rhaegar Targaryen, as casas Stark, Baratheon, Arryn e Tully se uniram em rebelião para destronar Aerys Targaryen. Com o desfecho da Batalha do Tridente, onde as forças de Robert Baratheon destruíram as forças da coroa e mataram o príncipe Rhaegar, o rei enviou sua esposa que estava grávida e seu filho mais novo, Viserys, para Pedra do Dragão para assegurar sua linhagem. Ele manteve Ellia e seu filhos, Aegon e Rhaenys, em Porto Real para manter a lealdade da Casa Martell e de Dorne. Twyn Lannister apareceu nos portões, acreditando que ele veio para ajudar, o rei abriu as portas, mas o lorde iniciou um saque a capital. Em um último ato de loucura, Aerys II mandou seu piromante iniciar a destruição da cidade com fogo vivo, Jaime era o único membro da Guarda Real presente em Porto Real durante o saque, para impedir que o Rei Louco destruísse a cidade e matasse milhões, ele o apunhalou e o matou, assim acabando com a dinastia de quase trezentos anos da Casa Targaryen. 

Bom pessoal é isso ai, espero que vocês tenham gostado dessa matéria. Não esquece de curtir o blog, olhar nossas matérias de super heróis e de Game Of Thrones, compartilha nas redes sociais e ajudem na divulgação, ok? valeuuuuuuuuuuuuu.