terça-feira, 16 de maio de 2017

O Dia em Que Eu Assisti Guardiões da Galáxia Vol. 2



"Não é um filme sobre uma equipe de heróis, mas de uma família"

Fala ai meus heróis e heroínas, tudo bem com vocês? Matéria nova no blog e hoje vamos falar do mais novo filme do Universo Cinematográfico Marvel, Guardiões da Galáxia Vol. 2. 

Depois de um sucesso arrebatador com o primeiro filme, obviamente, a continuação da trama dos desequilibrados mais amados da galáxia não poderia ser diferente. Guardiões retoma todos os elementos do primeiro filme: ação, diversão, emoção e aquele show de luzes resplandecentes no espaço. Porém, no Vol. 2 temos mais cenas cômicas e muito mais cenas emocionantes, que trazem aqueles sentimentos fraternais, mostrando o verdadeiro significado do que é uma família.
Finalmente a nossa equipe de desajustados é consolidada no Universo Marvel, os Guardiões estão em um momento de melhor aceitação tanto para eles mesmos, quanto para todo o universo em geral e isso fica nítido pela interação do grupo que está bem diferente do primeiro filme. Nossos heróis criaram laços mais fortes entre eles, é possível notar que alguns possuem relações bem interessantes, como Drax e Quill que parecem ser aqueles melhores amigos bem sinceros que não escolhem palavras para falarem um com o outro e que sempre estão unidos nos momentos mais ridículos e patéticos possíveis. Por mais que sejam grandes amigos, nossos heróis nem sempre se dão tão bem, muitas das brigas se devem aos egos de Peter e Rocky que estão sempre disputando para ver quem é o melhor, mas existe o ponto de equilíbrio e de união do grupo que é depositado pela fofura e doçura do Baby Groot.
Guardiões da Galáxia Vol. 2 toma uma rumo bem diferente de seu antecessor, enquanto o primeiro serviu como introdução de nossos personagens e de todos elementos espaciais da Marvel como os Kree e a Tropa Nova. O segundo filme também traz novos elementos espaciais, mas seu foco é se aprofundar em suas histórias. Como não tivemos filmes solos do personagens ficaria difícil colocar tudo sobre a vida de cada um no primeiro filme, logo, a jogada mais fácil seria deixar histórias para serem contadas depois, e acreditem meus heróis e heroínas, deu muito certo. Muitas perguntas ficaram sem respostas no primeiro filme como: O que aconteceu com Rocket Raccoon? Porque Nebula odeia Gamora? Quem é o pai de Quill? Todas essas perguntas são respondidas de forma sutil como no caso de Rocket que teve sua história revelada, além de mostrar o porque dele ser tão arrogante e egoísta. No caso de Nebula e Gamora é interessante ver como James Gunn trabalha a relação das irmãs, colocando que no fundo nunca foi a inveja que moveu a azulona a odiar sua irmã, mas sim a vontade de ter uma irmã ao seu lado enquanto era maltratada por seu pai, Thanos.
Peter Quill, o Senhor das Estrelas, também tem sua história aprofundada no Vol. 2. Ele finalmente se encontra com seu passado e descobre tudo o que aconteceu desde a morte de sua mãe. Em Guardiões da Galáxia descobrimos que havia algo de especial em Quill quando ele conseguiu segurar a Joia do Poder em suas mãos, ali descobrimos que ele era um hibrido entre uma humana e um alienígena, deixando uma pergunta no ar era: quem era o pai do Senhor das Estrelas. Agora em Guardiões da Galáxia Vol. 2 descobrimos que o pai de Peter era Ego, o Planeta Vivo, fazendo dele meio humano e meio Celestial.
Aproveitando a deixa vamos falar um pouco de Ego, o cara na verdade é um dos Celestiais, que em sua forma cerebral foi aprendendo a manipular a matéria e ao longo de milênios criou a forma de um planeta. Após sua criação, Ego viajou em planetas com um corpo humano até chegar a Terra e conhecer a mãe de Peter, Meredith Quill. Em diversos pontos, Peter e Ego são semelhantes como o gosto pela música e o modo de agir, o que torna bonita a relação entre os dois, até descobrirmos as reais intenções do pai do Senhor das Estrelas.
Além de inserir o pai de líder dos Guardiões da Galáxia, o filme traz a alienígena Mantis. Ela aparece como a companheira de Ego e o único ser que vive no planeta com ele, porém, sua relação não é focada entre ela e seu mestre, mas sim com Drax. Os dois são a dupla cômica da trama, mas a pequena alienígena serve como um ponto de afeto na vida do brutamontes da equipe. Em Guardiões da Galáxia descobrimos que após a perda de sua família, Drax se tornou uma pessoa bruta e vingativa. Porém o jeito desengonçado, tímido e ingenuo da alienígena acaba conquistando o Destruidor, criando entre os dois uma relação amigável e ao mesmo tempo sincera e engraçada.
Talvez a maior dificuldade de um filme de equipe seja dar importância a todos personagens de uma forma justa, mas em Guardiões da Galáxia Vol. 2 cada personagem está muito bem colocado. Os personagens recebem seus momentos individuais, assim como momentos em duplas e em equipe. É difícil dizer que algum personagem está fora de foco, pois até mesmo Nebula e Yondu tem seus momentos, além de  dar bastante ênfase em personagens como Drax e Rocket. O filme trabalha de uma forma que mostra que na verdade os Guardiões não são uma equipe e sim uma família, que mesmo com todo o atrito entre eles, acabam por se importar uns com os outros de uma forma tão intensa que chega a ser emocionante.
O maior problema do primeiro filme foi seu vilão Ronan, o Acusador, que poderia ser um personagem forte e ameaçador, mas acabou caindo no esquecimento dos fãs. Mas James Gunn parece ser um cara que aprende com seus erros, após vilões rasos e sem motivações precisas, finalmente vemos um vilão carismático e que conseguiu enganar a todos, até seu próprio filho. Ego não é ameaçador ou brutal, mas é sútil, manipulador e inteligente (assumo que senti falta de vilões assim na Marvel), ele não mede esforços para realizar seus objetivos, usando de todas a formas inimagináveis para ser o ser mais poderoso, mesmo que isso custe a vida do Senhor das Estrelas. O Celestial é o tipo de vilão que faz você gostar dele para que depois do choque de realidade você passe a odiá-lo. Claro que toda essa parte é mérito da clássica atuação de galã dos anos 80 de Kurt Russel.
O longa também traz novos elementos para o Universo Cinematográfico Marvel, como o povo geneticamente perfeito os Soberanos liderados por Ayesha, a alta sacerdotisa, que parece ter um papel dispensável, até ser revelado em um cena pós-créditos que ela será a responsável por trazer um dos personagens mais poderosos da Marvel. De forma rápida e sútil temos a introdução dos Vigias, que são responsáveis por observar os eventos que ocorrem no Universo. E para fechar com chave de ouro, ao longo do filme somos apresentados a Starhawk, Aleta, Martinex T' Naga, Charlie-27 e Krugar, que são apresentados como uma associação de gangues intergaláticas, mas nos quadrinhos esses caras ai são os Guardiões da Galáxia Originais, podemos acrescentar Yondu nessa lista, que no filme era membro dessa associação e nos quadrinhos fez parte dos Guardiões Originais.
Guardiões da Galáxia Vol. 2 é terceiro filme da Fase 3 da Marvel, o longa conseguiu superar os dois filmes anteriores dessa Fase do UCM, Capitão América: Guerra Civil e Doutor Estranho, que tiveram alguns probleminhas de enredo e de desenvolvimento de personagens (no caso estou falando dos vilões). É difícil encontrar algum ponto negativo na trama, acredito que isso não seja possível porque tudo é feito de forma que prende o espectador. O filme foi bem desenvolvido, aprofundando e desenvolvendo personagens, inserindo novos elementos e de quebra um vilão carismático, inteligente e cruel. Podemos dizer que: Até agora Guardiões da Galáxia é o melhor filme da Fase 3.

É isso ai meus caros heróis e heroinas, espero que vocês tenham gostado dessa matéria. Não deixem de acompanhar o blog, curtir e comentar em nossas postagens, divulgar e ver as matérias mais antigas. E se você ainda não viu Guardiões da Galáxia Vol. 2, assista porque vele muito a pena, ok? Valeuuuuuuuuuu.

Baby Groot agradece por terem lido essa matéria <3 <3

Nenhum comentário:

Postar um comentário